Pra
começo de conversa...
A beleza é tudo aquilo que você não dá conta de ver sozinho
Bartolomeu Campos de Queirós.
Como dividir a beleza que não se dá
conta de ver sozinho? Uma das formas que artistas, estudiosos, pesquisadores e
outros tantos encontraram foi a curadoria. O processor de curadoria, para além
do sentido dicionarizado de “ato, processo ou efeito de curar, cuidado”,
implica em selecionar conteúdo, construindo reflexões a partir dos mesmos. Mas
como pensar uma curadoria nos processos que envolvem cinema e educação em
espaços escolares e não escolares, objetivando principalmente a formação
inicial e continuada de professores e que se constituísse como espaço de
pesquisa? Esse foi o desafio colocado para o Grupo de Pesquisas LIC (Linguagem,
Interação e Conhecimento) da Faculdade de Educação da Universidade Federal de
Juiz de Fora, Minas Gerais, ao pensar e executar o projeto de extensão
CINEDUCA.
É a partir das
experiências/experimentações vivenciadas no processo de construir/desconstruir/reconstruir
metodologias do “dar a ver” que este capítulo/verbete se constrói/constitui.
O
projeto CINEDUCA
O
projeto CINEDUCA se iniciou em 2010 como parte do campo de uma tese de
doutorado em andamento e a escolha dos filmes se pautou principalmente na
fruição fílmica, não havendo, a princípio, uma preocupação com a temática.
Nosso interesse era a experimentação do cinema e a discussão dos filmes.
A
partir do interesse despertado pelas seis sessões iniciais, que contaram com
exibições de filmes de diferentes nacionalidades e temáticas, seguidas de
discussões com o público presente, o grupo decidiu continuar com o projeto. Na
segunda edição, o CINEDUCA. Doc (2011) com a curadoria de Cristiano
Rodrigues, então doutorando do grupo, foram selecionados documentários
nacionais de diferentes diretores e enfoques. O objetivo era atingir os alunos
de Pedagogia e das Licenciaturas da Faculdade de Educação da UFJF, mas como foram
distribuídos folders do evento pelo campus, contamos com a presença de
professores, alunos e ex-professores de áreas como Ciências Sociais, Pedagogia
e Letras.
A
terceira edição, CINEDUCA “A escola na tela do cinema” (2012), contou
com a curadoria de Gláucia Reis, bolsista de iniciação científica, que a partir
do livro “A escola vai ao cinema” organizado por Inês Assunção de Castro
Teixeira e José de Sousa Miguel Lopes (2003), objetivou refletir acerca de como
o cinema enxerga a escola.
Em
2013, a quarta edição, com a curadoria do doutorando Cristiano Rodrigues
e dos mestrandos Eduardo Malvacini e Carolina Caniato, o CINEDUCA “Cinema
como narrativas de si”, elegeu filmes cujos personagens narram suas
próprias histórias. A quinta edição, CINEDUCA “Mão na Massa”, ainda em
2013, partiu de uma demanda dos frequentadores do CINEDUCA, e numa mudança
de rota, trouxe exercícios baseados nos trabalhos Alain Bergala (2008). Para além de dar a ver, buscamos proporcionar aos
participantes a oportunidade de fazer cinema.
O CINEDUCA cresceu e “pulou” os muros da Universidade. Em sua sexta
edição, CINEDUCA “O Mundo do Outro” (2013), com curadoria de Ana Paula Marques Sampaio Pereira e Eduardo
Malvacini e participação de alunos e professores do sétimo, oitavo e nono anos
do Ensino Fundamental da Escola Municipal Presidente Tancredo Neves, “vizinha”
da UFJF, esta edição pretendeu “
conhecer outros mundos e o mundo pelo olhar de outras pessoas, através de uma
seleção de filmes que visava possibilitar aos participantes discutirem experiências
com a exibição de filmes no contexto escolar” (FREITAS, 2018, p.30).
Em sua sétima edição, o CINEDUCA “O Cinema na Catalunha” (2014),
com curadoria de Cristiano Rodrigues, trouxe filmes espanhóis inéditos no
Brasil e ainda no mesmo ano aconteceu a oitava edição, o CINEDUCA
“Mais Cultura”, dentro do programa Mais Cultura nas Escolas, que contou
com a participação de professores e alunos do 8º e 9º anos da Escola Municipal
Pres. Tancredo Neves e curadoria de Cristiano José Rodrigues e Ana Paula Marques
Sampaio Pereira,
Em 2015, a nona edição, CINEDUCA: “Direitos Humanos”,
foi diferenciada e sem a curadoria de integrantes do grupo. Os
filmes exibidos constituíam a 9ª Mostra de Cinema e Direitos Humanos no
Hemisfério Sul e foram enviados e cedidos pela Secretaria de Direitos Humanos.
No mesmo ano aconteceu a décima
edição, o CINEDUCA.BR, que se constituiu como curso de
extensão para 50 professores da rede estadual de Minas Gerais, numa parceria
entre o Grupo de Pesquisa Linguagem, Interação e Conhecimento (LIC) e a
Superintendência Regional de Ensino. Os participantes eram professores de
diferentes segmentos de escolas estaduais de Juiz de Fora e região. Além de
inaugurar a curadoria compartilhada, que será detalhada na próxima seção deste
texto, essa edição discutiu a difusão e implementação da Lei 13.006/2014, que
tornou obrigatória a exibição de filmes nacionais nas escolas de Educação
Básica, por no mínimo duas horas mensais, como complemento curricular.
Na décima primeira edição, CINEDUCA.AFRO
(2016), a parceria foi do Grupo LIC e a Secretaria de Educação do município de
Juiz de Fora, com curadoria do doutorando Senakpon Fabrice Fidèle Kpoholo,
integrado ao programa de formação continuada do Núcleo de Diversidade da
secretaria, dentro do curso de Relações Étnico-Raciais “Roda que Roda”. Os
filmes exibidos, em sua maioria inéditos no Brasil, trouxeram a “vivência de
culturas africanas através do olhar de diretores de países da África” (FREITAS,
2018, p.34).
O CINEDUCA.PROF. (2017), décima segunda edição do projeto
CINEDUCA, repetiu a parceria entre o Grupo de Pesquisa LIC e a Secretaria de
Educação de Juiz de Fora, integrada ao programa de formação continuada de
professores e culminou com um seminário interno. A curadoria foi orientada
com base na diversa temática que abrange o âmbito escolar: Professores, Alunos,
Diversidades, Africanidades, Direitos Humanos e Tempos.
Em 2018, o CINEDUCA
Mulher, décima terceira edição do projeto CINEDUCA, ocorreu
concomitantemente na FACED/UFJF e na UNICSUM, instituição de ensino da rede
privada de educação superior e se debruçou sobre o cinema brasileiro de
mulheres: diretoras, personagens centrais e discussões acerca do ser mulher no
Brasil foram direcionamentos para nova curadoria compartilhada pelo grupo.
No ano de 2019 o grupo se
ocupou da reestruturação do CINEDUCA, buscando refletir sobre as experiências e
experimentações advindas das edições anteriores. Com a pandemia da Covid-19, os
trabalhos do CINEDUCA foram interrompidos, mas as construções advindas do
percurso aqui descrito constituíram uma forma outra de dar a ver: a curadoria
compartilhada.
Outros modos de dar a ver: a curadoria
compartilhada
De acordo com Cruz (2018,
p. 43), a questão curatorial implica não só entender a atividade da curadoria como um
modo genuíno de refletir sobre a experiência e o conhecimento desenvolvidos
pelos artistas e sobre a mediação entre as instituições culturais e o público
(grifo do autor). Para o autor, a curadoria é “uma tarefa que engloba todo um
campo de produção relativo às condições e relações de inserção da arte nos
diferentes contextos pelos quais esta é entendida como atividade e produto
cultural”.
Rodrigues
(2018, p.59),
Quando falamos de
curadoria estamos falando de escolhas e pensar em escolhas é vislumbrar
possibilidades. A curadoria de filmes é a ação de pesquisar e selecionar obras
à partir de uma proposta ou tema estabelecido, criar uma relação entre as obras
escolhidas e organizar esses filmes numa perspectiva temporal para mostras,
festivais, sessões temáticas, etc. As possibilidades nesse caso são inúmeras,
pois cada filme apresenta uma infinidade de interpretações possíveis e cabe à
curadoria prever (na medida do possível) essas interpretações para que a lógica
das escolhas dos filmes reflita um pensamento, uma questão ou o aprofundamento
de uma ideia.
Em tais
termos, como pensar uma curadoria em processos que envolvem
cinema e educação em espaços escolares e não escolares, que objetivam a
formação inicial e continuada de professores e que se constituem como um espaço
de pesquisa, ensino e extensão, principalmente se consideramos que
[...] os desafios
são muitos, e o maior é que um filme não é apenas a arena de uma questão ou
tema, mas um universo rico de diversidades. Apesar de cada obra ter uma questão
temática central, há temas paralelos que podem ser tão importantes quanto o
tema central e quando pensamos na relação com os espectadores, essas
possibilidades de assuntos são ainda maiores, pois cada espectador vê a obra a
partir da sua experiência. Portanto, a primeira providência da curadoria é
conhecer as obras, e tentar conhecer o público a que esses filmes serão
apresentados, assim as possibilidades de sucesso da proposta curatorial são
infinitamente maiores (RODRIGUES, 2018, p. 59).
Uma possível resposta
pode ser encontrada no que nos traz Jacques Rancière (1995, p.7),
[...] partilha
significa duas coisas: a participação em conjunto e, inversamente, a separação,
a distribuição em quinhões. Uma partilha do sensível é, portanto, o modo como
se determina no sensível a relação entre um conjunto comum partilhado e a
divisão de partes exclusivas”
Se considerarmos
as questões colocadas por Cruz (2018) e Rodrigues (2018), bem como a partilha do
sensível que nos propõe Rancière (1995), podemos pensar que a curadoria nos
processos que conjugam cinema, educação, formação de professores, ensino,
pesquisa e extensão, requer outras formas de dar a ver, e é, a meu ver, a
proposta de curadoria compartilhada que construímos dentro do Grupo LIC, a
partir das experiências/experimentações decorridas do Projeto CINEDUCA.
Se no início do projeto em questão o
grupo, por escolha, indicação de pesquisa ou proposição individual, elegia um
ou mais curadores para a escolha dos filmes, com o decorrer do tempo fomos
notando que mesmo nesse processo, acontecia sempre uma curadoria dialogada,
pois exceto na primeira e na sétima edição (CINEDUCA na Catalunha, 2014),
quando os membros do grupo não discutiram as escolhas dos filmes, todas as
outras edições foram dialogadas nas reuniões do grupo.
O
que a princípio pareciam ser exercícios de pesquisa, especialmente a partir do
CINEDUCA. BR (2015), percebemos que tais diálogos passaram a se constituir como
uma outra forma de dar a ver, se tornando então uma curadoria compartilhada. Nas
palavras de Rodrigues (2018, p. 60),
No
CINEDUCA, as escolhas quase nunca são unânimes, pacíficas, pois são frutos de
uma curadoria compartilhada dentro do grupo de pesquisa LIC e refletem a
diversidade dos membros do grupo, suas experiências como espectadores e seus
universos de interesse e pesquisa. Longe de ser um problema, essa disputa
sempre é extremamente produtiva, porque solicita do proponente que ele tenha
argumentos e razões aprofundadas para selecionar um filme em detrimento a
outro.
Mas se percebemos
que já havia no interior do grupo essa curadoria compartilhada entre seus
membros, no CINEDUCA.BR 92015), a partir de tal constatação, ousamos ir além e
dividir essa curadoria com os participantes do curso de extensão. Mais que um
exercício dialógico, a proposta foi pensada como forma de proporcionar aos
professores outras formas de dar a ver cinema dentro e fora da escola. Cabe
esclarecer que apesar de os 50 participantes serem professores de escolas
localizadas em Juiz de Fora e região, alguns deles tinham envolvimento em
projetos educacionais que ocorriam fora do ambiente escolar, como, por exemplo,
na Penitenciária Estadual Ariosvaldo Campos Pires e no Conservatório Estadual
de Música Haidée França Americano, localizados em Juiz de Fora e projetos
sociais em cidades como Lima Duarte e Conceição de Ibitipoca.
A possibilidade de colocar em prática as ideias e
reflexões que foram surgindo nas edições anteriores nos impulsionaram a propor
o formato de curso de extensão e a metodologia aberta que foi utilizada durante
os encontros. Experimentar o cinema com professores já formados academicamente
e que estão no cotidiano das salas de aula trouxe a renovação de conceitos e
percepções, tão fundamentais no movimento da pesquisa. A partir das premissas
dos teóricos que orientam as práticas do grupo, Lev S. Vygotsky, Mikhail Bakhtin
e Walter Benjamin, pudemos pensar/repensar as experiências/experimentações dos
encontros fundadas na perspectiva histórico-cultural. A partir da definição dos
temas de cada encontro: cinema como sedução, linguagem, invenção de mundo,
risco, alteridade e conflito, passamos a experimentar a novidade da curadoria
compartilhada. A escolha dos filmes foi discutida pelo grupo a partir dos temas
e da premissa de que trabalharíamos com filmes nacionais que apesar de serem
premiados, não são frequentes nas salas de cinema.
Os encontros foram pensados para contar com a mediação dos membros do
grupo, mas uma mediação dialógica e dialogada, que não se baseia na premissa de
que alguém, no caso os pesquisadores, sabem mais, e sim de que somos todos
aprendentes mais ou menos experientes em determinadas questões. Tal convicção
foi fundamental no caso específico do CINEDUCA.BR e para a que pudéssemos
firmar tal metodologia para as próximas edições do Projeto CINEDUCA. Estar
sempre atentos e abertos para os acontecimentos de cada encontro nos permitiu
sermos mais dinâmicos e ao mesmo tempo, “restaurarmos o mistério” (FRESQUET,
2013) dos encontros com os filmes, com os sujeitos.
Para o CINEDUCA.BR o grupo elegeu 18
filmes brasileiros, divididos em 6 sessões. A cada sessão a metodologia
consistia em apresentar um cardápio composto por três filmes. Antes da sessão
os participantes tinham acesso aos trailers, às sinopses e às críticas dos
filmes divulgadas em sites especializados. A partir de tais ações os participantes
elegiam o filme do dia através de votação.
O maior desafio em
se fazer curadoria numa proposta coletiva de trabalho com o cinema é perceber
que nada está dado, pronto, mas que sim deverá ser reinventado a cada ação e
que a magia está sempre no que acontece não na tela e nem no sujeito, mas nesse
espaço misterioso e poético que existe entre um ser humano e uma obra de arte.
Atenção sempre aos ENTRES (RODRIGUES, 2018, p.65).
A partir da experiência do
CINEDUCA.BR (2015), a curadoria compartilhada se firmou como uma metodologia
para o grupo, mas dentro das premissas teórico-metodológicas que nos orientam,
ainda que consolidada, sempre dialógica, visto que, em cada edição do projeto,
como bem destaca Rodrigues (2018), a atenção deve estar nos ENTRES. Nessa
perspectiva, alguns pressupostos devem ser considerados: a curadoria compartilhada
pressupões partilha. Partilha daquilo que não se pode ver sozinho, partilha que
supõe riscos, visto que,
Ao
partilhar algo, apesar do esforço em dar continuidade a um determinado desejo,
algo sempre permanece inaudito. Partilhar também pressupõe um estado de
vulnerabilidade do propositor, já que o ato dá margem a questionamentos acerca
do objeto partilhado ou, ainda, há a possibilidade de o objeto de partilha ser,
simplesmente, ignorado - não constrói uma situação de diálogo. Então, constato
que o ato de partilhar também pressupõe riscos (SANTANA, 2016, p.37).
Outra questão a ser considerada é justamente a questão da curadoria
compartilhada dentro dos espaços escolares, que requer algumas precauções e
podem gerar desconforto para professores e alunos. Precisamos problematizar
essa aparente dificuldade através da compreensão de que não existe uma
“receita” pronta para a curadoria. Ainda que certos cuidados devam ser
respeitados quando se trata do espaço da escola, principalmente no que tange à
classificação indicativa por faixa etária, é o contexto sociocultural de cada
espaço que determinará as escolhas. Experiências de curadoria compartilhada,
indicações dos alunos, professores de diferentes áreas experimentando
curadorias são opções que se colocam. O mais importante é que temas ou escolhas
não representem “camisas de força” ou cerceamentos, a arte deve ser arriscada,
ousada e assim, potente.
Considerações
finais
Ao nos colocarmos lado a lado com os participantes do CINEDUCA.BR,
desafiamos esses participantes/professores a repensarem também suas relações
com os alunos, a torná-las mais horizontes, a sentarem-se diante da tela do
cinema e se arriscarem juntos. Como afirma Bergala (2008), colocar-se diante da
tela deixa alunos e professores na mesma posição: espectadores. Mas para além
da formação desse olhar mais horizontal, o CINEDUCA. BR nos deixou lições e
novas perspectivas de curadoria/partilha.
Pensar a curadoria nos processos que associam cinema,
educação, formação de professores, ensino, pesquisa e extensão ou mesmo o
cinema na escola e fora dela, requer um olhar mais aberto, mais dialógico.
A impossibilidade de estabelecer um código de condutas para o cinema na
escola devido às variantes encontradas nos espaços escolares e não escolares, nas
cidades, abre caminho para a autonomia, a busca, a criatividade ao se pensar a
curadoria como um evento dialógico, único e irrepetível. Ao mesmo tempo abre
possibilidade de que a curadoria não fique a cargo de somente um indivíduo, mas
que possa ser compartilhada, dialogada, não estável.
REFERÊNCIAS
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pequeno tratado de transmissão do cinema dentro e fora da escola. Trad. Mônica
Costa Netto, Silvia Pimenta. Rio de Janeiro: Booklink, CINEAD-LISE-FE/ UFRJ,
2008.
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Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf>. Acesso em fevereiro/2022.
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MENOTTI, Gabriel (org.). Curadoria, cinema e outros modos de dar a ver. Vitória:
EDUFES, 2018.
FRESQUET, Adriana. Cinema e educação:
reflexões e experiências com professores e estudantes de educação básica,
dentro e “fora” da escola. Belo Horizonte: Autêntica, 2013. (Coleção Alteridade
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QUEIRÓS, Bartolomeu Campos de. Vídeo
integrante do Projeto Aspectos da Literatura Infantil e Juvenil. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=1-z- -8O31_qc. Acesso em: fevereiro de 2022.
RANCIÈRE, Jacques. Políticas da escrita.
São Paulo: Ed. 34, 1995.
RODRIGUES, Cristiano José. Curadoria. In:
FREITAS, M.T.A.et al. CINEDUCA: uma experiência com o cinema na formação
de professores. Curitiba: CRV, 2018.
SANTANA, Elke Coelho. Desejos Curatoriais.
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fevereiro/2022.
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