última atualização 09-01-2023

Dicionário da Educação Audiovisual - ESTÉTICA

Sandra Soares Della Fonte

Doutora em Filosofia e em Educação, mestre em Educação, professora da Universidade Federal do Espírito Santo, no Programa de Pós-Graduação em Educação, e colaboradora no Programa de Pós-Graduação em Ensino de Humanidades do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (campus Vitória).

E-mail: sdellafonte@gmail.com

 

     A palavra estética é polissêmica. Na linguagem comum, ela encontra-se disseminada em uma associação à beleza física e a todo universo (de profissões, cuidados, produtos, tratamentos, clínicas etc.) vinculado à correção ou à conservação da aparência corporal.

Essa estreiteza semântica contrasta com a origem etimológica do termo que deriva do grego aesthesis, sendo traduzida para o latim sensus. Como tal, remete à sensação. Em Vocabulário grego da filosofia, Gobry (2007) ressalta que essa palavra pode indicar tanto a faculdade de sentir (sensibilidade) como o ato (sensação).

Essa perspectiva aproxima-se das considerações aristotélicas. Em Da alma, Aristóteles afirma que a sensação é função da alma sensitiva (própria dos animais). Ele chama a atenção para duas dimensões do termo: a faculdade de sentir em potência (aptidão para captar o objeto sensível) e o ato de sentir (faculdade em exercício). A passagem dessa faculdade em potência para ato significa que, inicialmente, ela é dessemelhante ao objeto, mas, quando em ação, torna-se a ele semelhante, isto é, capaz de captar sua forma.

Ainda segundo o estagirita, cada objeto sensível afeta um sentido específico: o visível e o colorido provocam a visão, o som e a voz mobilizam a audição e assim por diante. Dessa maneira, existe um sentido próprio para cada objeto, isto é, cada sentido responde por um objeto sensível correlato, cada órgão sensorial possui a função de captar propriedades sensíveis correspondentes. Porém, Aristóteles pontua que há ainda sensíveis comuns que demandam uma apreensão de suas qualidades gerais, como tamanho, figura, repouso etc. Esses sensíveis não são próprios; antes, eles unificam sensações isoladas. Por exemplo, o movimento é captado tanto pela visão como pelo tato. A conexão de sensações singulares permite a percepção geral do objeto sensível.

Sob esse prisma, Gobry (2007, p. 14) observa que estética abarca “[...] não somente o que chamamos de sensação (conhecimento sensorial de uma qualidade), mas também o que chamamos percepção (conhecimento sensorial de um objeto)”.

A partir desse sentido originário, a estética nomeia um modo próprio de o ser humano apropriar-se do mundo, de se relacionar com a realidade, tendo como base a percepção sensível. Dessa maneira, aponta para uma relação peculiar entre subjetividade e objetividade. Implica, assim, um movimento interativo entre uma realidade de caráter físico-sensível e o sujeito afetado por ela.

Ao interagir com o mundo em uma relação imediata, o ser humano o torna inteligível e pleno de sentido por meio de sua percepção sensível, em uma atividade de criação ou de fruição e contemplação. Nesse processo perceptivo, mobilizam-se impressões, recordações, imaginação, fantasia e ideias a partir da trajetória individual e social desse sujeito.

Por conseguinte, essa apropriação do mundo é ativa de tal modo que o sujeito participa da experiência sensível atravessado por outras faculdades e capacidades humanas e sob um solo histórico, social e cultural. Isso significa não apenas que a apreciação e o juízo estético ocorrem em meio a relações sociais determinadas, mas também que o próprio aparato sensorial é histórico e seu desenvolvimento vincula-se ao modo de produção da vida humana. Como salienta Marx (2004, p. 110): “A formação dos cinco sentidos é um trabalho de toda a história do mundo até aqui”.

Por sua vez, estético é o objeto que, devido a suas determinações e propriedades concreto-sensíveis, nos convida à experiência sensível. Ele pode ser natural (uma paisagem, um animal, uma planta, um fenômeno da natureza etc.) ou humano, criado com objetivo estético ou ganhando essa função ao longo do tempo (VÁZQUEZ, 1999). Um vaso produzido como simples recipiente ou para uso religioso pode se transformar em objeto de contemplação em um museu ou em uma igreja.

Chama atenção que o objeto estético humano constitui um universo amplo de produções, como artesanatos, artefatos técnicos e industriais, práticas corporais e obras de arte. Contudo, a Arte possui um lugar de destaque nesse conjunto, constituindo a manifestação mais complexa da cultura estética. Ela é uma realidade própria e autônoma, desvinculada de interesses utilitários imediatos que, como destacam tendências marxistas, efetiva sínteses dialéticas entre sujeito e objeto, todo e parte, singular e universal, identidade e não-identidade (cf. ADORNO, 1982; LUKÁCS, 1979).

A reflexão sobre a faculdade sensorial acompanha a história da filosofia desde as suas primeiras gerações, buscando compreender o estatuto dessa dimensão humana, a peculiaridade da experiência perceptiva, as produções e o conhecimento eminentemente estéticos. Nesse vasto campo de reflexões, insere-se o debate da percepção, do belo e das artes.

O lugar da sensibilidade na constituição do humano tem sido menosprezado ou secundarizado por muitas formulações filosóficas idealistas e racionalistas. Assim, a sensação e a produções estéticas são consideradas inferiores diante da faculdade racional e das produções conceituais ou suprassensíveis.

 A filosofia platônica ilustra, de modo clássico, essa situação. Sua posição idealista articula a hierarquia metafísica entre mundo inteligível e mundo das coisas, a inferiorização do corpo visto como receptáculo da alma, a definição da filosofia como conhecimento supremo das ideias e a expulsão do poeta da pólis, em sua república utópica.

Para Platão, o mundo visível das coisas é imperfeito, múltiplo e perene; ele representa uma cópia imperfeita das ideias. A sua imperfeição se deve à sua mutabilidade no decorrer do tempo, fenômeno que não ocorre com as ideias que, para ele, são imutáveis, sempre iguais a si mesmas. A visão platônica de ser humano prolonga essa distinção ontológica do mundo: alma é da mesma natureza que as ideias (imateriais, imortais, inteligíveis) enquanto o corpo (pertencente ao mundo sensível) é mortal e sujeito a decompor-se.

Alinhado a esse entendimento, Platão defende que o verdadeiro conhecimento se afasta da sensibilidade e contempla a essência das coisas, as formas inteligíveis. Nessa matriz gnosiológica, a dialética consiste nessa ascensão do sensível ao racional, quando se atinge o conhecimento filosófico: a contemplação da essência, ou seja, a apreensão intelectual da essência como ideia.

Em A República, Platão (1997) censura várias manifestações artísticas. Por exemplo, ele desaprova a poesia homérica, a forma dramática da tragédia e da comédia por razões morais: ao apresentar deuses e pessoas com comportamentos, a seu ver, inadequados, fomentam vícios, ilusões etc. Sua desconfiança geral em relação à arte e ao artista também decorre do lugar que ele os insere em sua hierarquização da imitação (mimesis). No topo dessa hierarquia, existe a forma inteligível de um objeto (ideia do objeto); em um grau abaixo, está o objeto físico, como um banco de madeira feito por um marceneiro (cópia imperfeita da ideia de banco); por sua vez, a representação artística desse banco por meio da pintura constitui, na filosofia platônica, a imitação de uma imitação. Portanto, nessa perspectiva, a arte promove um distanciamento da verdade; encontra-se, desse modo, em lado oposto ao da filosofia:

Podemos julgar excessivas a condenação da imitação e exclusão dos poetas - mesmo coroados de louros - para fora da Cidade, assim como a severidade para com Homero. A intenção de Platão aparece claramente: trata-se de submeter a arte à autoridade da filosofia ou, mais exatamente, à competência e à vigilância do filósofo. Somente ele é responsável pela Cidade justa e harmoniosa [...] (JIMENEZ, 1999, p. 206).

 Essa é apenas uma das cenas da história da filosofia em que se arroga a sujeição do expressivo ao trabalho do pensamento. Esse lugar subalterno do conhecimento sensível se articula a uma compreensão metafísica do mundo e do próprio humano que tem, dentro de si, reproduzida fratura do mundo por meio da dicotomia corpo e alma.

Tal compreensão se apresenta como um correlato, no plano do conhecimento, da divisão social do trabalho, transportada para o interior do próprio ser humano. A divisão social do trabalho carrega consigo a dicotomia entre conceber e fazer, pensar e executar, entre trabalho manual e intelectual. Inscreve, dessa forma, a unilateralidade como princípio da formação subjetiva:


Na divisão do trabalho, a atualização das potencialidades subjetivas individuais se faz de tal modo que só uma dessas potencialidades se vê realizada em determinado indivíduo. A efetuação das outras potencialidades, dos outros poderes da vida, realiza-se fora dele, como ocorre em esferas monádicas diferentes. [...] Assim, cada indivíduo, considerado em si, encontra-se privado de realizar múltiplas possibilidades de uma vida que, no entanto, é a sua, que constitui o seu próprio ser (HENRY, 2015, p. 25).

Transportada para a estrutura subjetiva, a dicotomia classe dominante/trabalho intelectual/pensar e classe dominada/trabalho braçal/fazer passa a ter um correspondente na subjetividade humana: a existência do corpo versus alma e a suposta superioridade desta em detrimento daquele. Mais precisamente, essa base histórica engendra (e é afirmada por) um constructo ideológico que faz crer na existência de uma parte humana, incorpórea, superior, imortal e definidora do humano. Nessa lógica, o corpo torna-se um objeto inerte do qual se dispõe, receptáculo para esse que lhe é superior.

Como se evidencia, o dualismo psicofísico representa uma forma de hierarquização das capacidades e faculdades humanas a partir da hegemonia dos aspectos cognitivo-racionais. Assim sendo, mostra-se como uma espécie de “[...] caricatura do estado de coisas que, no decurso de milênios de divisão do trabalho inscreveu esta divisão na subjectividade” (ADORNO, 1982, p. 364).

            Em contraste, há algumas tendências filosóficas bem heterogêneas que, por caminhos teóricos distintos, problematizam essa hierarquização das faculdades e conhecimentos humanos, como se pode conferir na educação estética de Schiller (2002), na noção de formação omnilateral em Marx (2004, 1985), na inversão do platonismo em Nietzsche (2007, 1992), na afirmação do corpo-próprio por Merleau-Ponty (1971), entre outros exemplos.

Por mais que a estética tenha sido objeto de reflexão de vários filósofos, a filosofia só inaugurou um campo próprio de estudo desse tema no século XVIII, com o filósofo Alexander Gottlieb Baumgarten (1714-1762), em sua obra Estética. Neste momento fundacional, a Estética é definida como a ciência filosófica do sensível, isto é, a doutrina do conhecimento inferior. Esse evento reserva uma peculiar ambiguidade: por um lado, eleva-se a sensibilidade como conhecimento; por outro, mantém-se seu lugar subordinado.

Para Baumgarten (1983), à Estética não cabe oferecer regras técnicas para a produção da arte ou evidenciar seus efeitos psicológicos. Ela se debruça sobre um objeto singular em sua manifestação empírica. Por certo, o discurso racional também pretende alcançar a distinção dos objetos; contudo, ao fazer isso, sacrifica seus traços singulares acessados mediante os órgãos dos sentidos em nome da generalidade conceitual.

Em movimento inverso, a Estética entrega-se ao aspecto fenomênico desse objeto no intuito de conhecer as suas múltiplas características e definir o que lhe é próprio, sua organização, sua lei imanente. Acessar esse logos específico é tarefa da Estética na compreensão de Baumgarten.

Contra o argumento de que as percepções sensíveis, a imaginação, as fábulas e as paixões são temas indignos para os filósofos, esse autor responde que o filósofo não julga bem se negligenciar essa extensa parcela do conhecimento humano. A proposta do fundador da Estética caminha no sentido de estabelecer um parentesco entre a percepção sensitiva e a lógica, o que representa uma tentativa de conciliar, a seu modo, os domínios racionais e sensíveis. De modo mais preciso, ele considera a sensibilidade um análogo da razão, de natureza inferior, mas que, se não cultivada e investigada, torna-se entrave para a própria faculdade racional.

Segundo Baumgarten (1993), a Lógica se apresenta como a irmã mais velha da Estética, pois conduz a faculdade suprema do conhecimento rumo à verdade. A superioridade da razão implica, segundo ele, o domínio sobre as faculdades inferiores, mas não a tirania a ponto de destruí-las ou deslegitimá-las. Conforme observa Cassirrer (1992, p. 369) quanto à essa formulação originária da Estética filosófica, “É como se a lógica e a estética, como se o conhecimento puro e a intuição artística tivessem que se medir uns pelos outros e compreender-se segundo os seus próprios critérios”.

A Estética de Baumgarten erige não o prazer ou a excitação, mas a beleza como correlata da perfeição conceitual. A seu ver, a perfeição do conhecimento sensível reside na beleza. Atingi-la é a finalidade da Estética. Em decorrência disso, ao esteta caberia a arte de pensar de modo belo: apreender a universalidade da beleza nos objetos sensíveis.

Por seu turno, para o autor, o discurso sensível perfeito é o poema. Logo, se a Estética visa à perfeição do conhecimento sensível, se isso implica apreender a beleza universal na totalidade individualizada de um objeto, a arte se torna o objeto por excelência da perfeição do conhecimento sensível. Destarte, em especial a partir de Baumgartem, a noção de beleza acompanha o debate sobre a arte já que “[...] a reflexão filosófica sobre a Arte [...] fez da apreciação da Beleza o seu tema fundamental” (NUNES, 2005, p. 10),

Com tal articulação argumentativa, abre-se a possibilidade de nomear a Estética de modos distintos, como teoria geral da sensibilidade, ciência do belo ou ainda filosofia da arte.

Pode causar estranheza que, mesmo acompanhando a história humana desde tempos longínquos, as experiências estéticas em geral e a arte em particular ganharam um campo filosófico específico de estudo tardiamente, apenas no século XVIII. Para entender esse “atraso”, torna-se importante pontuar que essa autonomia da Estética como disciplina se relaciona à conquista de autonomia do seu objeto privilegiado. Mais precisamente, o advento da Estética pressupôs a autonomia da arte.  

A emancipação do campo artístico traduziu profundas mudanças sociais, econômicas, culturais e políticas na transição da sociedade feudal para a capitalista, tendo o Renascimento como marco. Nesse contexto, observa Jimenez (1999), a arte passa a ser vista como criação autônoma, desvinculando-se das corporações de ofícios, do artesanato e de outras tarefas meramente técnicas, imitativas e utilitárias. Essa autonomia também envolveu sua libertação de coerções e valores religiosos e sua diferenciação diante da ciência e da moral:

[...] o reconhecimento social do artista, que abandona pouco a pouco seu status de artesão - às vezes com algumas reticências - deve ser posta em correlação com a libertação progressiva dos artistas das tutelas religiosas, monárquicas e aristocráticas. Do artesão, ligado pelo mecenato, escravizado à boa vontade de um príncipe, passou-se ao artista humanista, dotado de um verdadeiro saber e não mais somente de perícia, depois ao artista que negocia as próprias obras no mercado e assegura suas promoções junto ao público (JIMENEZ, 1999, p. 33).

     Nesse complexo processo histórico, a arte foi compreendia como produto da força criadora de um indivíduo genial e se associou à beleza, assumindo a figura das belas artes (pintura, escultura, arquitetura, poesia, música, teatro, dança).

    Como se percebe, o surgimento da Estética como ramo delimitado de estudo permitiu, dentro de muitas ambiguidades e conflitos, instaurar a dignidade da sensibilidade, problematizar a concepção tradicional de racionalidade e revitalizar o próprio campo filosófico. Seu desenvolvimento tem possibilitado aglutinar e atualizar reflexões anteriores, assim como, em diálogo com as mudanças sociais e o desenvolvimento estético-artístico após o século XVIII, fomentar novas controvérsias para além dos temas, problemas e acepções que marcaram sua origem. Por essa razão, é amplo e diverso o universo de teorias estéticas.

Uma observação quanto ao neologismo estetização: derivado de estética, esse vocábulo também passa por diferentes caminhos semânticos. Por vezes, assume uma conotação positiva e desejável, segundo a qual a estetização da vida remete à vida como obra de arte, em sua intensificação e abertura à pluralidade de interpretações e modos de viver (cf. NIETZSCHE, 2001; FOUCAULT, 2006). Em outras ocasiões, reveste-se de um tom negativo e crítico. Em Walter Benjamin (1994), encontramos a denúncia da estetização da política realizada pelo fascismo por meio da apropriação dos meios de reprodução da arte para implementação de sua política de culto ao líder e apologia da guerra. Autores contemporâneos também têm sinalizado a estetização da vida como expressão de um mundo globalizado sob o império da mercadoria:

[...] o aspecto estético da mercadoria assume uma dimensão importantíssima, pois é ele que, em última análise, decidirá se os objetos produzidos pela indústria satisfarão as condições para fazer com que o valor se realize (e, com ele a mais valia) ou se eles se amontoarão por tempo indeterminado nos armazéns, na conta dos faux frais do sistema capitalista (DUARTE, 2001, p. 32-33). 

Sob esse aspecto, a estetização “[...] aderiu ao capitalismo, é a sua pele, e não seu envoltório [...]” (TÜRKE, 2010, p. 11). Portanto, assegura Rodrigo Duarte (2001, p. 31), “Nesse contexto, a dimensão estética surge como um elemento importantíssimo, no sentido de legitimar a existência humana numa época em que frequentemente se suspeita de que ‘nada há mais a fazer’”.

Por fim, registra-se que, no Brasil, a Associação Brasileira de Estética (Abre), nascida nos anos de 1990 e refundada em 2006, aglutina estudiosos do campo da Estética e Filosofia da Arte, tendo como missão fomentar e divulgar pesquisas na área.[1] A Abre tem como seu principal evento o Congresso Internacional de Estética, realizado desde 1993 a cada dois anos. Além da divulgação e debate das pesquisas nacionais, esse encontro também proporciona o diálogo e o intercâmbio com pesquisadores estrangeiros.

 

Referências

ADORNO, Theodor W. Teoria estética. Tradução de Artur Morão. Lisboa: Martins Fontes, 1982.

ARISTÓTELES. Sobre a alma. In: ______. Obras completas. Lisboa: Imprensa Nacional Casa da Moeda, 2010. v. 3. t. 1. (Biblioteca de Autores Clássicos)

BAUMGARTEN, Alexander G. Estética: a lógica da arte e do poema. Tradução de Míriam Sutter Medeiros. Petrópolis: Vozes, 1993.

BENJAMIN, Walter. A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica. In: ______. Obras escolhidas: magia e técnica, arte e política. 7. ed. São Paulo: Brasiliense, 1994. p. 165-196.

CASSIRER, Ernst. A filosofia do Iluminismo. Campinas: Editora da Unicamp, 1992.

DUARTE, Rodrigo. Mundo globalizado e estetização da vida. In: RAMOS-DE-OLIVEIRA, Newton; ZUIN, Antônio Álvaro; PUCCI, Bruno (org.). Teoria crítica, estética e educação. Campinas/Piracicaba: Autores Associados/Unimep, 2001. p. 27-42.

FOUCAULT, Michel. Ditos e Escritos (volume V): Ética, Sexualidade, Política. Rio de Janeiro, Forense Universitária, 2006. p. 288-293.

GOBRY, Ivan. Vocabulário grego da filosofia. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2007.

HENRY, Michel. O socialismo na obra de Marx. Rio de Janeiro: Contraponto, 2015.

JIMENEZ, Marc. O que é estética? São Leopoldo: Editora Unisinos, 1999.

LUKÁCS, Georg. Introdução a uma estética marxista. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1979.

MARX, Karl. Manuscritos econômico-filosóficos. Tradução de Jesus Ranieri. São Paulo: Boitempo, 2004.

MARX, Karl. O capital (livro 1). 10. ed. São Paulo: Difel, 1985. v. I e II.

MERLEAU-PONTY, Maurice. Fenomenologia da percepção. São Paulo: Freitas Bastos, 1971.

NIETZSCHE, Friedrich. A gaia ciência. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.

NIETZSCHE, Friedrich. O nascimento da tragédia. São Paulo: Companhia das Letras, 1992.

NUNES, Benedito. Introdução à Filosofia da Arte. 2. ed. São Paulo: Ática, 1989.

PLATÃO. A República. São Paulo: Nova Cultural, 1997.

SCHILLER, Friedrich. A educação estética do homem numa série de cartas. 4. ed. São Paulo: Iluminuras, 2002.

TÜRKE, Christoph. Sociedade excitada. Campinas: Unicamp, 2010.

VÁZQUEZ, Adolfo Sánchez. Convite à estética. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1999.

 

Indicações de leituras introdutórias

HADDOCK-LOBO, Rafael (org.). Os filósofos e a arte. Rio de Janeiro: Rocco, 2010.

KONDER, Leandro. Os marxistas e a arte. 2. ed. São Paulo: Expressão Popular, 2013.

SUASSUNA, Ariano. Iniciação à estética. 13. ed. Rio de Janeiro: Ed. José Olympio, 2014.

VÁZQUEZ, Adolfo S. As ideias estéticas de Marx. 2. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1978.

 

Indicação de vídeos

        Verbete Estética, por Rodrigo Duarte, na Enciclopédia audiovisual de Filosofia da Associação Nacional de Pós-Graduação em Filosofia (Anpof): https://www.youtube.com/watch?v=OdOwTfxIh9A

        Estética e filosofia da arte, live com Rodrigo Duarte, no canal Conversações filosóficas de Caio Souto, disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=h3H5aj3INPY

        Autenticidade em tempos de regressão, com Rodrigo Duarte, no programa Café filosófico, disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=ULW1V3iQ878&t=14s

        O poder dos afetos, com Oswaldo Giacóia Júnior e Vladimir Safatle, no programa Café filosófico, disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=7-rhnazXswA

        A alegria e o trágico em Nietzsche, com Roberto Machado, no programa Café filosófico, disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=SKrGcdy6J3g

        Foucault: a filosofia como modo de vida, com Margareth Rago, no programa Café filosófico, disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=jw6zuBIoclI

        Minicurso Mimesis em Platão (parte 1), com Gilfranco Lucena, no canal Estética e Existência, disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=Z-PV4b6mnhA

        Estética e indústria cultural, conferência de encerramento do II Encontro Internacional de Estética (UFRB), com Rodrigo Duarte, disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=Bj2sulRxdfI

        Aulas sobre estética de Adorno, canal de Verlaine Freitas, disponível em: https://www.youtube.com/playlist?list=PL7XpxmF-PKom_RZT6Dns9hhj0O-PDzdLq

        Minicurso Introdução à estética de Georg Lukács, com Ronaldo Vielmi e Maurício Martins, no canal Lablegal, disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=SbB0qG2wnGQ

        TV Aisthesis, canal no Youtube sem fins lucrativos, com o objetivo de promover discussões no âmbito da estética política, com palestras, videoaulas e transmissões ao vivo com o filósofo Rodrigo Duarte e seus convidados e convidadas: https://www.youtube.com/c/TVAisthesis/featured

 



[1] Informações detalhadas sobre a associação podem ser conferidas no link: http://abrestetica.org.br/


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