Sandra Soares Della Fonte
Doutora em Filosofia e em Educação,
mestre em Educação, professora da Universidade Federal do Espírito Santo, no
Programa de Pós-Graduação em Educação, e colaboradora no Programa de
Pós-Graduação em Ensino de Humanidades do Instituto Federal de Educação,
Ciência e Tecnologia (campus Vitória).
E-mail: sdellafonte@gmail.com
Essa estreiteza semântica
contrasta com a origem etimológica do termo que deriva do grego aesthesis,
sendo traduzida para o latim sensus. Como tal, remete à sensação. Em Vocabulário
grego da filosofia, Gobry (2007) ressalta que essa palavra pode indicar
tanto a faculdade de sentir (sensibilidade) como o ato (sensação).
Essa perspectiva aproxima-se
das considerações aristotélicas. Em Da alma, Aristóteles afirma que a
sensação é função da alma sensitiva (própria dos animais). Ele chama a atenção
para duas dimensões do termo: a faculdade de sentir em potência (aptidão para
captar o objeto sensível) e o ato de sentir (faculdade em exercício). A
passagem dessa faculdade em potência para ato significa que, inicialmente, ela
é dessemelhante ao objeto, mas, quando em ação, torna-se a ele semelhante, isto
é, capaz de captar sua forma.
Ainda segundo o
estagirita, cada objeto sensível afeta um sentido específico: o visível e o
colorido provocam a visão, o som e a voz mobilizam a audição e assim por diante.
Dessa maneira, existe um sentido próprio para cada objeto, isto é, cada sentido
responde por um objeto sensível correlato, cada órgão sensorial possui a função
de captar propriedades sensíveis correspondentes. Porém, Aristóteles pontua que
há ainda sensíveis comuns que demandam uma apreensão de suas qualidades gerais,
como tamanho, figura, repouso etc. Esses sensíveis não são próprios; antes,
eles unificam sensações isoladas. Por exemplo, o movimento é captado tanto pela
visão como pelo tato. A conexão de sensações singulares permite a percepção
geral do objeto sensível.
Sob esse prisma, Gobry (2007,
p. 14) observa que estética abarca “[...] não somente o que chamamos de sensação
(conhecimento sensorial de uma qualidade), mas também o que chamamos percepção
(conhecimento sensorial de um objeto)”.
A partir desse sentido
originário, a estética nomeia um
modo próprio de o ser humano apropriar-se do mundo, de se relacionar com a
realidade, tendo como base a percepção sensível. Dessa maneira, aponta para uma
relação peculiar entre subjetividade e objetividade. Implica, assim, um
movimento interativo entre uma realidade de caráter físico-sensível e o sujeito
afetado por ela.
Ao interagir com o mundo em uma relação imediata, o ser humano o torna
inteligível e pleno de sentido por meio de sua percepção sensível, em uma
atividade de criação ou de fruição e contemplação. Nesse processo perceptivo,
mobilizam-se impressões, recordações, imaginação, fantasia e ideias a partir da
trajetória individual e social desse sujeito.
Por conseguinte, essa apropriação do mundo é ativa de tal modo que o
sujeito participa da experiência sensível atravessado por outras faculdades e
capacidades humanas e sob um solo histórico, social e cultural. Isso significa não
apenas que a apreciação e o juízo estético ocorrem em meio a relações sociais
determinadas, mas também que o próprio aparato sensorial é histórico e seu
desenvolvimento vincula-se ao modo de produção da vida humana. Como salienta
Marx (2004,
p. 110): “A formação dos
cinco sentidos é um trabalho de toda a história do mundo até aqui”.
Por sua vez, estético é o objeto que, devido a suas determinações e propriedades
concreto-sensíveis, nos convida à experiência sensível. Ele pode ser natural (uma paisagem, um animal, uma
planta, um fenômeno da natureza etc.) ou humano, criado com objetivo estético
ou ganhando essa função ao longo do tempo (VÁZQUEZ, 1999). Um vaso produzido como
simples recipiente ou para uso religioso pode se transformar em objeto de
contemplação em um museu ou em uma igreja.
Chama atenção que o
objeto estético humano constitui um universo amplo de produções, como
artesanatos, artefatos técnicos e industriais, práticas corporais e obras de
arte. Contudo, a Arte possui um lugar de destaque nesse conjunto, constituindo
a manifestação mais complexa da cultura estética. Ela é uma realidade própria e
autônoma, desvinculada de interesses utilitários imediatos que, como destacam
tendências marxistas, efetiva sínteses dialéticas entre sujeito e objeto, todo
e parte, singular e universal, identidade e não-identidade (cf. ADORNO, 1982; LUKÁCS,
1979).
A
reflexão sobre a faculdade sensorial acompanha a história da filosofia desde as
suas primeiras gerações, buscando compreender o estatuto dessa dimensão humana,
a peculiaridade da experiência perceptiva, as produções e o conhecimento
eminentemente estéticos. Nesse vasto campo de reflexões, insere-se o debate da
percepção, do belo e das artes.
O lugar
da sensibilidade na constituição do humano tem sido menosprezado ou
secundarizado por muitas formulações filosóficas idealistas e racionalistas.
Assim, a sensação e a produções estéticas são consideradas inferiores diante da
faculdade racional e das produções conceituais ou suprassensíveis.
A filosofia platônica
ilustra, de modo clássico, essa situação. Sua
posição idealista articula a hierarquia metafísica entre mundo inteligível e
mundo das coisas, a inferiorização do corpo visto como receptáculo da alma, a definição
da filosofia como conhecimento supremo das ideias e a expulsão do poeta da pólis,
em sua república utópica.
Para
Platão, o mundo visível das coisas é imperfeito, múltiplo e perene; ele representa
uma cópia imperfeita das ideias. A sua imperfeição se deve à sua mutabilidade
no decorrer do tempo, fenômeno que não ocorre com as ideias que, para ele, são imutáveis,
sempre iguais a si mesmas. A visão platônica de ser humano prolonga essa
distinção ontológica do mundo: alma é da mesma natureza que as ideias
(imateriais, imortais, inteligíveis) enquanto o corpo (pertencente ao mundo
sensível) é mortal e sujeito a decompor-se.
Alinhado
a esse entendimento, Platão defende que o verdadeiro conhecimento se afasta da
sensibilidade e contempla a essência das coisas, as formas inteligíveis. Nessa
matriz gnosiológica, a dialética consiste nessa ascensão do sensível ao
racional, quando se atinge o conhecimento filosófico: a contemplação da
essência, ou seja, a apreensão intelectual da essência como ideia.
Em A
República, Platão (1997) censura várias manifestações artísticas. Por
exemplo, ele desaprova a poesia homérica, a forma dramática da tragédia e da
comédia por razões morais: ao apresentar deuses e pessoas com comportamentos, a
seu ver, inadequados, fomentam vícios, ilusões etc. Sua desconfiança geral em
relação à arte e ao artista também decorre do lugar que ele os insere em sua hierarquização
da imitação (mimesis). No topo dessa hierarquia, existe a forma
inteligível de um objeto (ideia do objeto); em um grau abaixo, está o objeto
físico, como um banco de madeira feito por um marceneiro (cópia imperfeita da
ideia de banco); por sua vez, a representação artística desse banco por meio da
pintura constitui, na filosofia platônica, a imitação de uma imitação. Portanto,
nessa perspectiva, a arte promove um distanciamento da verdade; encontra-se,
desse modo, em lado oposto ao da filosofia:
Podemos julgar excessivas a
condenação da imitação e exclusão dos poetas - mesmo coroados de louros - para
fora da Cidade, assim como a severidade para com Homero. A intenção de Platão
aparece claramente: trata-se de submeter a arte à autoridade da filosofia ou,
mais exatamente, à competência e à vigilância do filósofo. Somente ele é
responsável pela Cidade justa e harmoniosa [...] (JIMENEZ, 1999, p. 206).
Tal compreensão se
apresenta como um correlato, no plano do conhecimento, da divisão social do
trabalho, transportada para o interior do próprio ser humano. A divisão social
do trabalho carrega consigo a dicotomia entre conceber e fazer, pensar e
executar, entre trabalho manual e intelectual. Inscreve,
dessa forma, a unilateralidade como princípio da formação subjetiva:
Na divisão do trabalho, a
atualização das potencialidades subjetivas individuais se faz de tal modo que
só uma dessas potencialidades se vê realizada em determinado indivíduo. A
efetuação das outras potencialidades, dos outros poderes da vida, realiza-se
fora dele, como ocorre em esferas monádicas diferentes. [...] Assim, cada
indivíduo, considerado em si, encontra-se privado de realizar múltiplas
possibilidades de uma vida que, no entanto, é a sua, que constitui o seu
próprio ser (HENRY, 2015, p. 25).
Transportada para a estrutura subjetiva, a dicotomia classe dominante/trabalho intelectual/pensar e classe dominada/trabalho braçal/fazer passa a ter um correspondente na subjetividade humana: a existência do corpo versus alma e a suposta superioridade desta em detrimento daquele. Mais precisamente, essa base histórica engendra (e é afirmada por) um constructo ideológico que faz crer na existência de uma parte humana, incorpórea, superior, imortal e definidora do humano. Nessa lógica, o corpo torna-se um objeto inerte do qual se dispõe, receptáculo para esse que lhe é superior.
Como se evidencia, o
dualismo psicofísico representa uma forma de hierarquização das capacidades e
faculdades humanas a partir da hegemonia dos aspectos cognitivo-racionais. Assim
sendo, mostra-se como uma espécie de “[...] caricatura do estado de coisas que,
no decurso de milênios de divisão do trabalho inscreveu esta divisão na
subjectividade” (ADORNO, 1982, p. 364).
Em
contraste, há algumas tendências filosóficas bem heterogêneas que, por caminhos
teóricos distintos, problematizam essa hierarquização das faculdades e
conhecimentos humanos, como se pode conferir na educação estética de Schiller
(2002), na noção de formação omnilateral em Marx (2004, 1985), na inversão do
platonismo em Nietzsche (2007, 1992), na afirmação do corpo-próprio por
Merleau-Ponty (1971), entre outros exemplos.
Por mais que a estética
tenha sido objeto de reflexão de vários filósofos, a filosofia só inaugurou um
campo próprio de estudo desse tema no século XVIII, com o filósofo Alexander
Gottlieb Baumgarten (1714-1762), em sua obra Estética. Neste momento
fundacional, a Estética é definida como a ciência
filosófica do sensível, isto é, a doutrina do conhecimento inferior. Esse
evento reserva uma peculiar ambiguidade: por um lado, eleva-se a sensibilidade
como conhecimento; por outro, mantém-se seu lugar subordinado.
Para
Baumgarten (1983), à Estética não cabe oferecer regras técnicas para a produção
da arte ou evidenciar seus efeitos psicológicos. Ela se debruça sobre um objeto
singular em sua manifestação empírica. Por certo, o discurso racional também
pretende alcançar a distinção dos objetos; contudo, ao fazer isso, sacrifica
seus traços singulares acessados mediante os órgãos dos sentidos em nome da
generalidade conceitual.
Em
movimento inverso, a Estética entrega-se ao aspecto fenomênico desse objeto no
intuito de conhecer as suas múltiplas características e definir o que lhe é
próprio, sua organização, sua lei imanente. Acessar esse logos
específico é tarefa da Estética na compreensão de Baumgarten.
Contra o argumento de que
as percepções sensíveis, a imaginação, as fábulas e as paixões são temas
indignos para os filósofos, esse autor responde que o filósofo não julga bem se
negligenciar essa extensa parcela do conhecimento humano. A proposta do
fundador da Estética caminha no sentido de estabelecer um parentesco entre a
percepção sensitiva e a lógica, o que representa uma tentativa de conciliar, a
seu modo, os domínios racionais e sensíveis. De modo mais preciso, ele
considera a sensibilidade um análogo da razão, de natureza inferior, mas que,
se não cultivada e investigada, torna-se entrave para a própria faculdade
racional.
Segundo Baumgarten (1993),
a Lógica se apresenta como a irmã mais velha da Estética, pois conduz a
faculdade suprema do conhecimento rumo à verdade. A superioridade da razão
implica, segundo ele, o domínio sobre as faculdades inferiores, mas não a
tirania a ponto de destruí-las ou deslegitimá-las. Conforme observa Cassirrer (1992,
p. 369) quanto à essa formulação originária da Estética filosófica, “É como se
a lógica e a estética, como se o conhecimento puro e a intuição artística
tivessem que se medir uns pelos outros e compreender-se segundo os seus
próprios critérios”.
A Estética de Baumgarten
erige não o prazer ou a excitação, mas a beleza como correlata da perfeição
conceitual. A seu ver, a perfeição do conhecimento sensível reside na beleza. Atingi-la
é a finalidade da Estética. Em decorrência disso, ao esteta caberia a arte de
pensar de modo belo: apreender a universalidade da beleza nos objetos
sensíveis.
Por seu turno, para o
autor, o discurso sensível perfeito é o poema. Logo, se a Estética visa à
perfeição do conhecimento sensível, se isso implica apreender a beleza
universal na totalidade individualizada de um objeto, a arte se torna o objeto
por excelência da perfeição do conhecimento sensível. Destarte, em especial a
partir de Baumgartem, a noção de beleza acompanha o debate sobre a arte já que
“[...] a reflexão filosófica sobre a Arte [...] fez da apreciação da Beleza o
seu tema fundamental” (NUNES, 2005, p. 10),
Com tal articulação
argumentativa, abre-se a possibilidade de nomear a Estética de modos distintos,
como teoria geral da sensibilidade, ciência do belo ou ainda filosofia da arte.
Pode causar estranheza
que, mesmo acompanhando a história humana desde tempos longínquos, as
experiências estéticas em geral e a arte em particular ganharam um campo
filosófico específico de estudo tardiamente, apenas no século XVIII. Para entender
esse “atraso”, torna-se importante pontuar que essa autonomia da Estética como disciplina
se relaciona à conquista de autonomia do seu objeto privilegiado. Mais
precisamente, o advento da Estética pressupôs a autonomia da arte.
A emancipação do campo
artístico traduziu profundas mudanças sociais, econômicas, culturais e
políticas na transição da sociedade feudal para a capitalista, tendo o Renascimento
como marco. Nesse contexto, observa Jimenez (1999), a arte passa a ser vista
como criação autônoma, desvinculando-se das corporações de ofícios, do
artesanato e de outras tarefas meramente técnicas, imitativas e utilitárias. Essa
autonomia também envolveu sua libertação de coerções e valores religiosos e sua
diferenciação diante da ciência e da moral:
[...] o reconhecimento social do
artista, que abandona pouco a pouco seu status de artesão - às vezes com
algumas reticências - deve ser posta em correlação com a libertação progressiva
dos artistas das tutelas religiosas, monárquicas e aristocráticas. Do artesão,
ligado pelo mecenato, escravizado à boa vontade de um príncipe, passou-se ao
artista humanista, dotado de um verdadeiro saber e não mais somente de perícia,
depois ao artista que negocia as próprias obras no mercado e assegura suas
promoções junto ao público (JIMENEZ, 1999, p. 33).
Como se percebe, o surgimento da Estética como ramo delimitado de estudo permitiu, dentro de muitas ambiguidades e conflitos, instaurar a dignidade da sensibilidade, problematizar a concepção tradicional de racionalidade e revitalizar o próprio campo filosófico. Seu desenvolvimento tem possibilitado aglutinar e atualizar reflexões anteriores, assim como, em diálogo com as mudanças sociais e o desenvolvimento estético-artístico após o século XVIII, fomentar novas controvérsias para além dos temas, problemas e acepções que marcaram sua origem. Por essa razão, é amplo e diverso o universo de teorias estéticas.
Uma observação quanto ao neologismo estetização: derivado de estética, esse
vocábulo também passa por diferentes caminhos semânticos. Por vezes, assume uma
conotação positiva e desejável, segundo a qual a estetização da vida remete à
vida como obra de arte, em sua intensificação e abertura à pluralidade de
interpretações e modos de viver (cf. NIETZSCHE, 2001; FOUCAULT, 2006). Em
outras ocasiões, reveste-se de um tom negativo e crítico. Em Walter Benjamin
(1994), encontramos a denúncia da estetização da política realizada pelo
fascismo por meio da apropriação dos meios de reprodução da arte para
implementação de sua política de culto ao líder e apologia da guerra. Autores
contemporâneos também têm sinalizado a estetização da vida
como expressão de um mundo globalizado sob o império da mercadoria:
[...] o aspecto estético da mercadoria assume uma dimensão importantíssima, pois é ele que, em última análise, decidirá se os objetos produzidos pela indústria satisfarão as condições para fazer com que o valor se realize (e, com ele a mais valia) ou se eles se amontoarão por tempo indeterminado nos armazéns, na conta dos faux frais do sistema capitalista (DUARTE, 2001, p. 32-33).
Sob esse aspecto, a
estetização “[...] aderiu ao capitalismo, é a sua pele, e não seu envoltório
[...]” (TÜRKE, 2010, p. 11). Portanto, assegura Rodrigo Duarte (2001, p. 31),
“Nesse contexto, a dimensão estética surge como um elemento importantíssimo, no
sentido de legitimar a existência humana numa época em que frequentemente se
suspeita de que ‘nada há mais a fazer’”.
Por fim, registra-se que, no Brasil, a Associação Brasileira de Estética
(Abre), nascida nos anos de 1990 e refundada em 2006, aglutina estudiosos do
campo da Estética e Filosofia da Arte, tendo como missão fomentar e divulgar
pesquisas na área.[1] A Abre tem como seu
principal evento o Congresso Internacional de Estética, realizado desde
1993 a cada dois anos. Além da divulgação e debate das pesquisas nacionais, esse
encontro também proporciona o diálogo e o intercâmbio com pesquisadores
estrangeiros.
Referências
ADORNO, Theodor W. Teoria estética. Tradução de Artur Morão. Lisboa: Martins Fontes, 1982.
ARISTÓTELES. Sobre
a alma. In: ______. Obras completas. Lisboa: Imprensa Nacional Casa da
Moeda, 2010. v. 3. t. 1. (Biblioteca de Autores Clássicos)
BAUMGARTEN, Alexander
G. Estética: a lógica da arte e do poema. Tradução de Míriam Sutter
Medeiros. Petrópolis: Vozes, 1993.
BENJAMIN, Walter.
A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica. In: ______. Obras
escolhidas: magia e técnica, arte e política. 7. ed. São Paulo: Brasiliense,
1994. p. 165-196.
CASSIRER, Ernst. A
filosofia do Iluminismo. Campinas: Editora da Unicamp, 1992.
DUARTE, Rodrigo.
Mundo globalizado e estetização da vida. In: RAMOS-DE-OLIVEIRA, Newton; ZUIN,
Antônio Álvaro; PUCCI, Bruno (org.). Teoria crítica, estética e educação.
Campinas/Piracicaba: Autores Associados/Unimep, 2001. p. 27-42.
FOUCAULT, Michel. Ditos
e Escritos (volume V): Ética, Sexualidade, Política. Rio de Janeiro,
Forense Universitária, 2006. p. 288-293.
GOBRY, Ivan. Vocabulário
grego da filosofia. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2007.
HENRY, Michel. O socialismo na obra de Marx. Rio de
Janeiro: Contraponto, 2015.
JIMENEZ, Marc. O
que é estética? São Leopoldo: Editora Unisinos, 1999.
LUKÁCS, Georg. Introdução
a uma estética marxista. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1979.
MARX, Karl. Manuscritos
econômico-filosóficos. Tradução de Jesus Ranieri. São Paulo: Boitempo,
2004.
MARX, Karl. O capital (livro 1). 10. ed. São Paulo:
Difel, 1985. v. I e II.
MERLEAU-PONTY, Maurice.
Fenomenologia da percepção. São
Paulo: Freitas Bastos, 1971.
NIETZSCHE, Friedrich.
A gaia ciência. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.
NIETZSCHE, Friedrich.
O nascimento da tragédia. São Paulo: Companhia das Letras, 1992.
NUNES, Benedito. Introdução
à Filosofia da Arte. 2. ed. São Paulo: Ática, 1989.
PLATÃO. A
República. São Paulo: Nova Cultural, 1997.
SCHILLER,
Friedrich. A educação estética do homem
numa série de cartas. 4. ed. São Paulo: Iluminuras, 2002.
TÜRKE, Christoph. Sociedade
excitada. Campinas: Unicamp, 2010.
VÁZQUEZ, Adolfo
Sánchez. Convite à estética. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,
1999.
Indicações
de leituras introdutórias
HADDOCK-LOBO,
Rafael (org.). Os filósofos e a arte. Rio de Janeiro: Rocco, 2010.
KONDER, Leandro. Os marxistas e a arte. 2. ed. São
Paulo: Expressão Popular, 2013.
SUASSUNA, Ariano. Iniciação à estética. 13. ed. Rio de
Janeiro: Ed. José Olympio, 2014.
VÁZQUEZ, Adolfo S.
As ideias estéticas de Marx. 2. ed.
Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1978.
Indicação de vídeos
‒
Verbete Estética, por Rodrigo Duarte, na Enciclopédia
audiovisual de Filosofia da Associação Nacional de Pós-Graduação em Filosofia
(Anpof): https://www.youtube.com/watch?v=OdOwTfxIh9A
‒
Estética e filosofia da arte, live com
Rodrigo Duarte, no canal Conversações filosóficas de Caio Souto,
disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=h3H5aj3INPY
‒
Autenticidade
em tempos de regressão, com Rodrigo Duarte, no programa Café filosófico,
disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=ULW1V3iQ878&t=14s
‒
O poder dos afetos, com Oswaldo Giacóia Júnior e
Vladimir Safatle, no programa Café filosófico, disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=7-rhnazXswA
‒
A alegria e o trágico em Nietzsche, com Roberto
Machado, no programa Café filosófico, disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=SKrGcdy6J3g
‒
Foucault: a filosofia como modo de vida, com Margareth
Rago, no programa Café filosófico, disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=jw6zuBIoclI
‒
Minicurso Mimesis em Platão (parte 1), com Gilfranco
Lucena, no canal Estética e Existência, disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=Z-PV4b6mnhA
‒
Estética e indústria cultural, conferência de
encerramento do II Encontro Internacional de Estética (UFRB), com Rodrigo
Duarte, disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=Bj2sulRxdfI
‒
Aulas sobre estética de Adorno, canal de
Verlaine Freitas, disponível em: https://www.youtube.com/playlist?list=PL7XpxmF-PKom_RZT6Dns9hhj0O-PDzdLq
‒
Minicurso Introdução à estética de Georg Lukács, com Ronaldo
Vielmi e Maurício Martins, no canal Lablegal, disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=SbB0qG2wnGQ
‒
TV Aisthesis, canal no Youtube sem fins
lucrativos, com o objetivo de promover discussões no âmbito da estética
política, com palestras, videoaulas e transmissões ao vivo com o filósofo
Rodrigo Duarte e seus convidados e convidadas: https://www.youtube.com/c/TVAisthesis/featured
[1] Informações detalhadas sobre a
associação podem ser conferidas no link: http://abrestetica.org.br/
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